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Próxima parada: saudade

Olho meu e-mail e vejo que chega o momento de fazer o check in online. 17h30 eu estarei voltando . A gente vai ao apartamento e faço minha mala, jogando tudo de qualquer jeito – porque nunca cabe mesmo nada certinho como na ida, vai entender – e digo: - Amor, estou pronta! Você liga o ventilador do quarto, deita na cama já desocupada da minha bagunça e me chama para deitar junto. Estamos meio atrasados, já que ainda iríamos visitar uma amiga, mas eu deito. Como resistir a qualquer pedido seu? Deito, encosto no seu ombro, e desejo não precisar sair nunca mais dele. Queria dizer, enquanto estou ali, o quanto te amo e o quanto seria louca ao ponto de não voltar para casa. Mas alguma coisa embarga a minha voz. E eu sou mesmo muito durona para chorar na sua frente. Então levantamos. Confiro se não esqueci nada e descemos o elevador. Engraçado que eu sinto que deixei algo por lá, mas me parece estar tudo na mala – em algum lugar remoto dos montes distantes de roupas que
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Olha o Coisinhas aí geeeente!

Ei, lembram-se de mim? Depois de algum tempo, resolvi voltar ao meu blog e reativar o antigo sonho de que ele seja lido por alguém. Nunca tive a pretensão de ser muito mais do que sou, nem de alcançar públicos avantajados. Na verdade, bem escrevo por que é o que eu melhor sei fazer. Afinal, se alguém não sabe cozinhar feijão, ou fazer cálculos complexos (sou de Humanas, hehe) e nem dirigir um ônibus escolar, então esse alguém precisa, pelo menos, saber escrever meio cadinho de palavras. “Raquel, porque você ficou sumidinha daqui?” Eu decidi deixar o Coisinhas um pouco de lado por alguns motivos. Um deles é que eu acreditava que para se ter um blog é preciso possuir aquele layout maravilhoso e um espírito de blogueira empreendedora. No momento, continuo não tenho nenhum desses dois pré-requisitos (impostos por mim), mas foi por meio de uma conversa despretensiosa com uma amiga querida (Lari Pandori, sua linda!) que abri meus olhos para a verdade: Raquel, você não precisa

Sobre os óculos quebrados

Foto: We Heart It Atualmente me encontro em um dilema muito sério: troco minha armação por outra nova, usando a mesma lente, ou troco a lente e a armação?  Parece que, para este problema, a solução é bastante simples, mas não é! Com nova armação, continuarei usando a mesma lente, antiga e um pouco arranhada. Para esta lente, precisarei de uma armação que se encaixe perfeitamente a ela. Isso me tira a liberdade de escolher novos modelos, com cores e design renovados. Mas, por outro lado, torna a despesa menos custosa, pois lentes são muito caras. Com a compra de lente nova e armação, tudo muda! Modelo, formato, cor, estilo. Nova lente, sem um arranhão sequer. Nova armação, bonitinha, do meu novo jeito. Mas isso é mais caro para mim. Precisarei de mais tempo para juntar o dinheiro, e de abrir mão de aquisições outras, como roupas e computador. Estão vendo? Não é tão simples assim. Para continuar usando velhos óculos, preciso aceitar que a lente continuará arranhada e que, pa

Tem coisa

Foto: WeHeartIt Tem coisa que a gente não precisa resolver com terapia. Lambida de cachorro basta; Tem coisa que não se resolve com [ou apenas] dinheiro. Sentir a chuva batendo no rosto já deixa tudo melhor; Tem coisa, veja bem, muita coisa mesmo, que não depende apenas de você. Deixa na mão do Cara lá de Cima, que Ele resolve; Tem coisa que só mãe resolve; Tem coisa que fica maior quando deixamos de ver os amigos para ficar remoendo tudo em casa; Tem coisa que resolve com feijão caseiro, pizza de frango com catupiri e brigadeiro de panela; Namorado(a) não resolve solidão, emprego não resolve desocupação, roupa não veste o vazio. Resolve sermos completos ao ponto de doar um pouco da gente pro outro; Resolve fé,  resolve conhecimento,  resolve muita coisa,  a tal da caridade; Livro cura. Cura falta de emoção,  criatividade,  gramática; Resolve dar tudo que não serve.  Resolve mais ainda não comprar tudo achando que se precisa; Tem coisa qu

Um dia quis voar

Foto: WeHeartIt Não porque fujo das estradas que a vida me faz percorrer Não porque no mar às vezes fico pra lá e pra cá No céu não tem árvore, não tem peixe, não tem casa de madeira No céu tem estrelas Mas um dia quis voar Porque parece que o céu não tem dono Está lá, às vezes azul , às vezes escuridão Está lá sustentando muitas coisas, talvez o universo E mesmo assim suas nuvens formam figuras de bichinhos E de lá caem pingos que parecem cristais de vidro E também lá os pássaros viajam para o Sul E se o céu é todo liberdade, é lá que eu  quero estar Voando.

Estamos de volta!

Foto: WeHeartIt Queridos (as) leitores (as) do blog, venho por meio deste informar que sim, os textos do “Coisinhas” estão de volta! Yeeeeeeeey! Ficamos um ano separados, não é? Não sei vocês, mas eu senti uma falta imensa de compartilhar meus pensamentos com  meus (inhas) leitores(as) tão queridos(as) e amados(as)! E paparico mesmo, porque sem o apoio e incentivo de muitos aqui, não teria voltado com esse projeto tão especial para mim. E aí, o que fizeram durante o ano que se passou? Eu aproveitei esse período de distância vivenciando muitos momentos – bons e nem tanto – e procurando pensar em formas de expressá-los novamente aqui neste espacinho todo nosso. Conto com vocês, meus fies escudeiros (as), para essa mais nova empreitada do Blog Coisinhas! Vamos lá? Beijos com amor!

E que venham os fogos!

Foto: WeHeartIt Final de ano. De mais um ano da nossa coleção de acontecimentos chamada vida. Para uns, o momento ideal de fazer uma retrospectiva interna e ver o que deu certo, o que falta dar, e o que precisa ser melhorado. Para outros, nada mais que uma simples virada de página no calendário imaginário que criamos para separar em períodos nossas grandes expectativas de crescimento e conquistas. Já parou para pensar se nosso dia-a-dia não fosse dividido em ano, mês, dia, hora? Seria uma loucura total. Precisamos nos guiar à partir de uma linha do tempo, que vai reger de forma ordenada nossas ações, os acontecimentos e aniversários. Passou carnaval, páscoa, noivado da melhor amiga, comemoração por aumento de salário e por aí vai...passaram tantas coisas, mas porque outras insistem em ficar? Ficam alguns medos de tentar, um certo mau humor pelas manhãs, ficam pessoas que deveriam ter ido (e foram), mas ainda moram num canto do seu coração que precisa ser faxinado. Como deixa