Olho meu e-mail e vejo que chega o momento de fazer o check in online. 17h30 eu estarei voltando . A gente vai ao apartamento e faço minha mala, jogando tudo de qualquer jeito – porque nunca cabe mesmo nada certinho como na ida, vai entender – e digo: - Amor, estou pronta! Você liga o ventilador do quarto, deita na cama já desocupada da minha bagunça e me chama para deitar junto. Estamos meio atrasados, já que ainda iríamos visitar uma amiga, mas eu deito. Como resistir a qualquer pedido seu? Deito, encosto no seu ombro, e desejo não precisar sair nunca mais dele. Queria dizer, enquanto estou ali, o quanto te amo e o quanto seria louca ao ponto de não voltar para casa. Mas alguma coisa embarga a minha voz. E eu sou mesmo muito durona para chorar na sua frente. Então levantamos. Confiro se não esqueci nada e descemos o elevador. Engraçado que eu sinto que deixei algo por lá, mas me parece estar tudo na mala – em algum lugar remoto dos montes distantes de roupas que